Dados do Trabalho


Título

RECUPERAÇAO FUNCIONAL DA MAO APOS RUPTURA ESPONTANEA DO TENDAO EXTENSOR LONGO DO POLEGAR NA PRESENÇA DE FRATURA DE RADIO DISTAL

Introdução e objetivo

Introdução: A ruptura espontânea do tendão extensor longo do polegar (EPL) é uma complicação, relativamente rara, conhecida em adultos com incidência variável de 0,3 a 5%, que pode ocorrer após uma fratura no punho devido a combinação de lesão inicial e estresse ou tensão subsequente. Essa lesão, após fratura de rádio distal (FDR), pode ter um impacto significativo na função da mão. Comumente, os pacientes identificam a postura anormal e déficit de funcionalidade do polegar.
Objetivo: descrever dois (2) casos de ruptura espontânea do tendão extensor longo do polegar (ELP) após fratura de rádio distal(FDR) e relatar o processo de reabilitação e recuperação funcional da mão.

Material e Método

Metodologia: pacientes do sexo feminino (2), destras, idade média de ± 72 anos, relatando incapacidade funcional ativa para interfalangeana do polegar, num período de aproximadamente 3,5 semanas após FDR (fixação com placa volar). Não foram evidenciados fatores biomecânicos predisponentes à ruptura. As pacientes foram submetidas a tenorrafia do tendão extensor longo do polegar e o processo de reabilitação da mão∕membro superior (MS) foi iniciado de forma precoce, totalizando vinte (20) sessões, seguindo-se o plano de tratamento: confecção∕adequação de órtese estática em material thermomoldável para posicionamento de polegar∕punho; controle dos sinais flogísticos; cuidados cicatriciais; introdução da movimentação passiva precoce (Mão Robótica Pneumático); proteção articular e da zona de lesão; treino de excursão tendinosa; trabalho global para todo MS; seguindo-se em evolução terapêutica de acordo com o processo de cura da lesão.

Resultados

Resultados: foram observados, de forma precoce, eliminação dos sinais flogísitcos e recuperação da amplitude de movimento articular e força para mão, em ambos os casos

Discussão

Discussão: a literatura apresenta que a ruptura do EPL é mais comum em mulheres, principalmente na mão dominante, sem identificação de fatores predisponente, ressaltando a presença da incapacidade funcional severa para mão acometida. Tais afirmações corroboram com os achados biomecânicos encontrados em nossa análise.

Conclusões

Conclusão: após a execução do tratamento clínico e do plano de reabilitação da mão proposto foi observada recuperação da funcionalidade para mão acometida e reintegração das pacientes as suas atividades.

Área

Experimental

Instituições

UNCISAL/QUIROS REABILITAÇÃO (ESPECIALISTA REABILITAÇÃO MÃO) - Alagoas - Brasil

Autores

ANA CANDICE COELHO, MYLENA REGINA RAMOS DOS SANTOS, MARIA CLARA PORTO MARTINS, ELIO GONÇALVES MELO JÚNIOR