Dados do Trabalho


Título

AVALIAÇAO CLINICA E RADIOGRAFICA DE FRATURAS DO RADIO DISTAL TRATADOS COM PLACA DE DISTRAÇAO EM UM CENTRO DE REFERENCIA – RESULTADOS PARCIAIS

Introdução e objetivo

As fraturas do Rádio Distal são as fraturas dos membros superiores mais comuns nos adultos, podendo chegar a uma média de 2,5% a 16% dos atendimentos nos departamentos de emergência ortopédica³. Ocorrem geralmente em pacientes idosos osteoporóticos por trauma de baixa energia e em pacientes jovens por trauma de alta anergia². Podendo ser tratada de forma conservadora ou cirurgica, a depender de como a mesma se apresenta, que inclui a placa distração.

Material e Método

Estão sendo revisados retrospectivamente pacientes com fratura da extremidade distal do rádio tratados com método de placa de distração compreendendo período de 2022 a 2024 em um Hospital terciário, referência e trauma ortopédico, por médicos em treinamento de cirurgia da mão e membro superior. Foram excluídos do estudo pacientes com outras fraturas ipsilaterais ao membro acometido, refraturas e perderam seguimento ambulatorial. Revisamos as seguintes variáveis: sexo, idade, lateralidade, presença de fratura da ulna associada e se teve outro método de fixação associado. Serão descritos os resultados parcial, da pesquisa em andamento.

Resultados

Média de idade foi em torno de 35 anos ( variando de 25 a 44 anos), totalidade foram paciente que se intitulavam do sexo masculino, tendo como principal mecanismo o trauma motociclístico. O lateralidade do membro acometido maior frequência foi o lado esquerdo. O subtipo predominante conforme a classificação AO/OTA foi 2R3C3. Retirada como protocolo do serviço se deu após 12 semanas da abordagem cirúrgica, após retirada realizado manipulação articular. Os pacientes apresentaram boa função e bons parâmetros radiográficas após a sua retirada.

Discussão

Fraturas complexas do Rádio distal são desafio para escolha do implante cirúrgico a ser utilizado. Placas de distração tem como principal empregabilidade na fixação de fraturas cominutas em pacientes politraumatizados, além de ser mais estável e com menor complicação em relação aos fixadores externos. Destaca-se que material utilizado em todos os pacientes do estudo para síntese foram placas LCP 3,5 Dupuy-Synthes. Acesso utilizado por via dorsal, controle radiográfico intraoperatório e pós cirúrgico. Programação de retirada após 12 semanas, com manipulação da articulação. Fisioterapia para reabilitação pós cirúrgico.

Conclusões

Conclui-se que a placa distração apresenta um bom resultado pós-operatório quando respeitada sua indicação.

Área

Clínico

Instituições

HC-FMRP-USP - São Paulo - Brasil

Autores

IANARA DA SILVA SANTOS, DIEGO PINEDO ARONE, DANILO DIAS PELICIARI, MARIA CLARA NÓBREGA D’EMIGLIO, SARA DADONA CORREIA SERRANO, FERNANDA RUIZ DE ANDRADE, LUIS GUILHERME ROSIFINI ALVES REZENDE