ACOMPANHAMENTO LONGITUDINAL DE DISTROFIA FOVEOMACULAR VITELIFORME DO ADULTO: RELATO DE CASO
Demonstrar a importância do atendimento longitudinal e uma propedêutica adequada por meio de exames e imagens durante 15 anos de um caso de Distrofia Viteliforme Foveomacular do Adulto (DVFA).
J.C.B., sexo masculino, 69 anos, diabético e hipertenso, com baixa acuidade visual (BAV) progressiva desde 2007. Ao exame, AV corrigida de 20/70 e 20/60, catarata nuclear 2+ e lesão branco amarelada em mácula em ambos os olhos (AO). Iniciou propedêutica no mesmo ano, com a realização de retinografia simples que evidenciou depósito viteliforme em fóvea AO, continuou a investigação em 2014 quando um eletrorretinograma de campo total (ERG CT) apontou leve comprometimento dos cones à direita, com hipótese diagnóstica de Distrofia Macular específica (Doença de Best e DVFA). A tomografia de coerência óptica (OCT) em 2016 mostrou elevação do epitélio pigmentar da retina (EPR) com faixa hiperrreflexiva protuberante, heterogênea, subfoveal e estrutura lamelar de retina alterada. Posteriormente, em 2018, à angiografia descreve brilho macular alterado com lesão amarelada circular e atrofia difusa em EPR. Hoje, pseudofácico e AV corrigida de 20/50 AO, em OCT apresenta diminuição da espessura central, indicativa de atrofia macular AO.
Nota-se a importância de exames complementares no diagnóstico de distrofias retinianas e o diferencial da documentação adequada da progressão da patologia direcionando o acompanhamento e tratamento do caso.
Distrofia Retiniana; Distrofia Viteliforme; Atrofia Macular; Baixa Acuidade Visual
Retina e Vítreo
Centro Oftalmológico de Minas Gerais - Minas Gerais - Brasil
Thaísa Pacheco Vilela, Luísa Santana Santos, Larissa Oliveira Cassini Marques, Bernardo Fontoura Castro Carvalho , Patrícia Graziela Braga, Bruno Augusto Guerra Maciel