Dados do Trabalho


Título

HEAVY EYE SYNDROME ASSOCIADA A CATARATA: UM RELATO DE CASO

Objetivo

Descrever caso de portadora de Heavy Eye Syndrome associada a catarata bilateralmente

Relato do Caso

Paciente feminina, 68 anos, com piora progressiva da visão há 2 anos, pior em OD. Queixa olho “para dentro” e visão dupla com piora progressiva desde 2010. Alta miopia axial AO; Degeneração Lattice e Buraco atrófico temporal inferior em OD tratado com fotocoagulação a laser. Exame: Acuidade visual: OD: 20/100 (-25,50 -1,25 60°) OE: 20/40 (-26,75 -1,50 120°). Biomicroscopia: catarata nuclear I, cortical III, subcapsular posterior I AO (LOCS II). Fundoscopia: degeneração míope e maculopatia miópica AO, buraco macular atrófico em OD; PAM: OD: 20/60 OE: 20/40; Biometria óptica: AXL: OD: 34,47 mm OE: 33,98 mm; Cálculo LIO (fórmula Barrett Universal II): OD: -6,50 OE: -6,50; Teste de Krimsky: prefere OE, esotropia de 64DP para longe e 70DP para perto. Movimentos oculares: -2 de reto lateral direito -1,5 de reto lateral esquerdo. Restrição à elevação ocular AO. Diplopia homônima para longe e perto. Solicitada RM para programação cirúrgica do estrabismo

Conclusão

Heavy eye syndrome é causada pelo alongamento e herniação escleral entre os músculos retos superior e lateral, e leva a esotropia e hipotropia progressiva, podendo causar diplopia. A baixa visão da catarata é reversível, apesar do maior risco da facoemulsifcação em alto míopes, somado à dificuldade da esotropia mecânica. Faz-se necessário abordagem cirúrgica sequencial de estrabismo e catarata para restaurar a visão útil e a binocularidade da paciente.

Palavras Chave

Estrabismo; Catarata; Heavy Eye Syndrome; diplopia

Área

Estrabismo

Instituições

Hospital Evangélico de Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil

Autores

Mariana Prates Starling Pereira, Yuri Bosi Torezani, Jessica Veras Moura Lanza, Igor de Andrade Cardoso Oliveira, Gustavo Oliveira Sieiro, Mariana Imbroisi dos Santos