Título

USO DAS DERIVAÇOES INTRAVASCULARES TEMPORARIAS (DIVT) EM PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA DO CONTROLE DO DANO NO HOSPITAL MUNICIPAL LOURENÇO JORGE: EXPERIENCIA EM 3 ANOS.

Objetivo

Análise retrospectiva de 16 pacientes inseridos no protocolo de cirurgia do controle do dano que foram submetidos a derivações IntraVasculares Temporarias (DIVTs) nos últimos 3 anos no Hospital Municipal Lourenço Jorge ( HMLJ), no Rio de Janeiro.

Método

Foram avaliados um total de 16 DIVTs com as seguintes variáveis: vaso lesado; uso de DIVTs em veia; material utilizado; conformação de uso; utilização de anticoagulantes; tempo até revascularização definitiva; perviedade da DIVT; salvamento de membro; complicações; mortalidade.

Resultados

Foram catalogadas 16 DIVTs, aplicadas em região cervical (1), abdome (1) e extremidade inferior (14). Os mecanismos de trauma foram: 11 lesões por projétil de arma de fogo (PAF) e 5 traumas contusos (automobilístico). Nenhum paciente recebeu anticoagulação sistêmica na fase 2 (UTI), com perviedade de 92%. Em todas as DIVTs foram utilizados materiais não dedicados (como sondas nelaton), com conformação linear (4 casos) e em “loop” (8 casos). O tempo para revascularização final foi em média de 20,5 horas, com taxa de amputação 14,2% e mortalidade 37,5%.

Conclusões

A cirurgia de controle de danos associada ao uso das DIVTs possui fundamental importância no manejo de pacientes gravemente traumatizados, objetivando-se evitar a tríade mortal. Essa pequena casuística retrata a importância desse arsenal terapêutico e benefício para esses indivíduos.

Palavras Chave

Revascularização; trauma penetrante; Controle de danos

Área

TRATAMENTO NO TRAUMA

Instituições

Hospital Municipal Lourenço Jorge - Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Brasil

Autores

JULIANA MARINHO BASTOS, GUSTAVO PEREIRA DOURADO, PRISCILA PAIVA DOS SANTOS, JADE LIMA MELLO DE QUEIROZ CAMPOS, AUGUSTO CAMPEAO RODRIGUES, RODRIGO ANDRADE VAZ DE MELO, BRUNO VAZ DE MELO, LUANA GOUVEIA RIO ROCHA DO CARMO