Título

TRAUMATISMO CRANIOENCEFALICO: ESTUDO EPIDEMIOLOGICO NACIONAL ENTRE 2016 E 2020

Objetivo

Determinar o panorama no Brasil do traumatismo cranioencefálico entre o período de 2016 e 2020.

Método

Estudo epidemiológico, transversal, descritivo e retrospectivo a partir de dados obtidos no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). As variáveis utilizadas na pesquisa do departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS) foram as seguintes: internações, ano do atendimento, faixa etária, sexo e óbitos. Além disso, posteriormente os dados foram analisados juntamente com artigos encontrados nas bases de dados SciELO e PubMed.

Resultados

No período estudado, ocorreram 515.866 internações por traumatismo cranioencefálico. Do total de internações, 8.881 internações (1,7%) ocorreram em 2015, sendo o ano com menor número de atendimentos e 2016 teve 105.865 internações (20,5%), sendo o ano com maior número de atendimentos. Nos demais anos, 2017 teve 105.156 (20,4%), 2018 teve 102.588 (19,9%), 2019 teve 103.024 (20%) e, por fim, 2020 teve 90.352 (17,5%) internações. Referente à faixa etária, o maior número de internações ocorreu entre 20-29 anos (n=83.713), enquanto que em menores de 1 ano houve o menor número (n=13.129). Quanto ao sexo, 76,1% pertenciam ao sexo masculino (n=392.457) e 23,9% ao sexo feminino (n=123.409), notando-se predominância na população masculina. Por fim, houve 49.481 casos de óbitos referente ao total de internações, com prevalência entre 50-59 anos (n=6.887) e também no sexo masculino (n=39.735) referente ao total.

Conclusões

O traumatismo cranioencefálico (TCE) pode ser definido como a interrupção da função cerebral, ou outra evidência de patologia cerebral, causada por uma força física externa e é uma das causas mais frequentes de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Dentre as principais causas do TCE estão: acidentes automobilísticos, quedas e causas violentas. Dessa forma, através da pesquisa é possível observar que o TCE é mais prevalente em adultos jovens do sexo masculino, podendo justificar como principal causa os acidentes com meios de transporte. Logo, ressalta-se a importância na formação dos profissionais envolvidos no atendimento de emergência em pacientes traumatizados, além de uma prevenção de acidentes/traumas que possam levar à um TCE.

Palavras Chave

Morbidade; Mortalidade; Traumatismo Craniocerebrais

Área

MISCELÂNEA

Instituições

Centro Universitário Tiradentes - UNIT AL - Maceió - Alagoas - Brasil

Autores

JOANNY ELIZABETH MARIA PIMENTEL CAMPOS, VICTORIA HELLEN PORTO MILITÃO, LETÍCIA BRITTO GAMA DE LIMA, RODRIGO JOSÉ PORTO MILITÃO, JOÃO EDSON PIMENTEL CAMPOS, NATHÁLIA LOPES DE OLIVEIRA