Título

TRATAMENTO CIRURGICO DE EVENTRAÇAO DIAFRAGMATICA – UMA SERIE DE CASOS

Objetivo

Geral: avaliar a série de casos operados pelo Serviço de Cirurgia Torácica do Hospital Getúlio Vargas (HUGV) e Hospital Beneficente Português do Amazonas, em Manaus.
Específicos: avaliar dados epidemiológicos relacionados, sintomas relatados, dados da prova de função pulmonar e achados tomográficos.

Método

Estudo restropectivo de série de casos, realizado no período de 2018 a 2022, no Serviço de Cirurgia Torácica do HUGV Hospital Beneficente Português do Amazonas, em Manaus. Foram Incluídos 06 pacientes com idade entre 25 e 62 anos com diagnóstico de eventração diafragmática. Foram avaliados perfil epidemiológico, sintomas relatados antes da cirurgia, diagnóstico em prova de função pulmonar, bem como achados tomográficos e técnica operatória empregada. Isso foi possível por meio de revisão de prontuários nas instituições citadas.

Resultados

Dentre os 06 casos submetidos à correção cirúrgica da eventração diafragmática, 03 eram homens e 03 eram mulheres (50% para ambos). Em relação à idade, o paciente mais jovem a ser operado foi um homem de 29 anos, enquanto o paciente mais longevo foi uma mulher de 62 anos (a média de idade foi de 58,1 anos). As queixas mais frequentes relatadas nas consultas do pré-operatório foram dispneia e dor torácica (83,3%), mas houve ainda relatos de fadiga e desconforto torácico inespecífico. A alteração mais prevalente na prova de função pulmonar foi o distúrbio ventilatório restritivo, presente em todos os pacientes. A alteração tomográfica mais evidente foi a elevação da cúpula diafragmática. A técnica utilizada foi a pleuroscopia com plicatuda da musculatura diafragmática, com fio inabsorvível e drenagem pleural em selo d’água, sendo todos os casos no hemitórax esquerdo. Em um paciente houve necessidade de conversão para técnica aberta devido a aderências pleuropulmonares.

Conclusões

Houve distribuição igual em relação aos sexos (03 casos em homens e 03 casos em mulheres), com média de idade de 58,1 anos. A maior parte dos pacientes queixava-se de dor torácica ventilatório-dependente e dispneia, sintomas que deixaram de ser queixas dos pacientes no pós-operatório. O achado tomográfico prevalente em todos os casos foi a elevação moderada da cúpula diafragmática esquerda e o achado comum a todos os pacientes na prova de função pulmonar foi o distúrbio ventilatório restritivo.

Área

Cirurgia Minimamente Invasiva