Dados do Trabalho


Título

ANALISE DA COBERTURA VACINAL DO IMUNIZANTE DTPA EM GESTANTES NO ESTADO DE PERNAMBUCO ENTRE OS ANOS DE 2014 A 2022

Introdução

A vacinação é uma das estratégias mais eficazes para prevenção de doenças infectocontagiosas, diante disso, o ministério da saúde criou o programa nacional de imunizações (PNI) em 1973, com objetivo de padronizar ações de imunização em todo território brasileiro; a vacina dTpa, introduzida no calendário nacional de vacinação da gestante em novembro de 2014, atua como proteção, junto com a vacina Dt, no combate ao tétano neonatal e coqueluche, a partir disso, o objetivo deste trabalho, é analisar os índices de cobertura vacinal do imunizante dTpa em gestantes no estado de pernambuco, durante os anos de 2014 a 2022.

Material e Método

trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, a partir da análise dos dados obtidos no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), referente a cobertura vacinal do imunizante dTpa (vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis acelular) em gestantes, no estado de Pernambuco, de 2014 a 2022.

Resultados

foi possível observar um aumento expressivo nos índices de cobertura vacinal em pernambuco no ano de 2015, após a introdução do imunizante no calendário vacinal, porém no ano de 2016, houve um decréscimo significativo, progredindo positivamente a partir do ano de 2017; o ano de 2019 possui a maior taxa registrada de cobertura vacinal, chegando em 68,2%; no ano de 2020, diante do período pandêmico, a gestantes apresentavam dificuldades para comparecer às unidades de saúde, diante disso, foram registradas taxas de 53,5% de cobertura vacinal, evoluindo positivamente nos anos subsequentes.

Discussão e Conclusões

Este estudo reforça a importância da vacinação durante a gestação, especialmente com a introdução da vacina dTpa no calendário nacional de vacinação. A análise dos dados revela uma variação significativa ao longo dos anos, o pico de cobertura em 2019, atingindo 68,2%, demonstra o sucesso das estratégias de imunização. No entanto, a queda observada em 2016, e novamente em 2020, reflete desafios como desinformação e o impacto da pandemia de COVID-19, que dificultaram o acesso das gestantes aos serviços de saúde.
A recuperação da cobertura vacinal entre 2021 e 2022 indica uma crescente conscientização sobre a importância da imunização para a proteção tanto da mãe quanto do recém-nascido. Esse aumento é um indicador positivo do esforço contínuo de profissionais de saúde e órgãos governamentais para melhorar a adesão à vacinação durante a gravidez.

Palavras Chave

vacinação; gestantes; cobertura vacinal

Área

Infecções Preveníveis por Imunizações

Instituições

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - Pernambuco - Brasil

Autores

WILLIAM FRANÇA DOS SANTOS, IVANA LUIZA DA SILVA ELIAS, JULIA GABRIELY DE FREITAS SANTOS, ÍTALA PAULA MORAIS DA SILVA, MILENA SILVA BEZERRA, THAMYRIS EDUARDA MOURA DA COSTA , JORDANA DA SILVA SOUZA , BRUNNA FRANCISCA DE FARIAS ARAGÃO