Dados do Trabalho

Título

PERCEPÇAO DE ACADEMICAS SOBRE AS BARREIRAS PARA VACINAR: RELATO DE EXPERIENCIA

Introdução

São disponibilizadas, gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), vacinas para toda a população, incluindo os grupos especiais assistidos pelo Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais. Nessa perspectiva, o profissional de Enfermagem atua como protagonista fundamental dentro da sala de vacina nas unidades básicas de saúde, desde o armazenamento e administração do imunobiológico, até a captação ativa e educativa da população. No entanto, inúmeras são as barreiras enfrentadas pelos profissionais para manter a alta adesão às vacinas, seja por resistência dos usuários ou por indisponibilidade dos imunizantes.

Material e Método

rata-se de um relato de experiência, descritivo e qualitativo das práticas advindas da sala de vacinação, no âmbito da disciplina de Enfermagem na Atenção em Saúde Coletiva, realizadas por discentes de Enfermagem de uma universidade da Bahia, no período de Julho de 2024 em uma unidade básica de saúde de um município do recôncavo baiano.

Resultados

Entre as principais barreiras identificadas na sala de vacina destacam-se: a desinformação dos usuários acerca da do esquema básico e seus benefícios, resistência à vacinação infantil devido aos paradigmas culturais e ao número de doses injetadas simultaneamente, ocasionando atraso e descontinuidade do calendário vacinal. Além disso, a baixa adesão às campanhas vacinais, assim como a ausência de imunobiológicos e a perda do cartão de vacina são alguns dos empecilhos que dificultam uma cobertura eficaz

Discussão e Conclusões

Diante das vivências adquiridas durante esse período, é evidente a divergência em muitas situações entre o processo teórico e prático, destacando a importância da formação contínua dos profissionais sobre a temática. Assim, para suprir essas necessidades, a interação mútua entre a equipe da unidade com os usuários através da educação em saúde viabilizam a disseminação de informações e desmistificação de inverdades, contribuindo com a continuidade da assistência e acompanhamento do calendário vacinal. Outrossim, a adaptação dos profissionais ao sistema eletrônico e a busca ativa na realização de visitas domiciliares se tornaram alternativas viáveis para o monitoramento da cobertura vacinal e redução de danos provocados pela não adesão ao esquema de rotina e de campanha.

Palavras Chave

barreiras; vacinação; doenças preveníveis por imunização