Dados do Trabalho

Título

ESTRATEGIA DE VACINAÇAO CONTRA INFLUENZA EM ESCOLAS E CRECHES PUBLICAS NO MUNICIPIO DO RIO DE JANEIRO NA AREA PROGRAMATICA 1.0 NO ANO DE 2024

Introdução

A vacinação é uma medida efetiva e de baixo custo para prevenção de várias doenças. Ofertar a aplicação de doses no ambiente escolar é uma importante estratégia para retomar as altas coberturas vacinais, reduzir doenças imunopreveníveis e fortalecer o microplanejamento com base na realidade local. A vacinação deve estar inserida nas ações escolares, além de monitorada pelas equipes responsáveis em imunizações. Assim é importante a apresentação dos números da vacinação contra influenza em 2024 nas escolas públicas do município do Rio de Janeiro na área programática1.0.

Material e Método

Trata-se de um estudo quantitativo, de natureza descritiva e exploratória, para conhecimento do número de doses aplicadas da vacina contra influenza no período de março a maio de 2024, na faixa etária de 6 meses a 19 anos. Para realização dessa consulta foi utilizado o Sistema de Informação de vacinação (SRV)- SMS/Rio.

Resultados

Foram avaliadas um total de 59 instituições educacionais públicas: 3 CIEP, 20 creches municipais, 12 educação infantil e 24 escolas municipais. Houve uma adesão por faixa etária de 104 doses aplicadas em crianças de 6 meses a menores de 2 anos, 380 doses aplicadas em crianças de 2 a 4 anos, 131 em crianças na faixa etária de 5 anos, 285 doses aplicadas na faixa etária de 6 a 8 anos e 468 doses na faixa etária de 9 a 19 anos. O total aplicado em toda área programática foi de 5.659 doses, sendo 1.368 realizadas em ações in loco nas escolas e creches públicas do município do Rio de Janeiro dentro da área programática 1.0, representando 24% do total da amostra.

Discussão e Conclusões

A comunicação é fundamental para resgatar a cobertura vacinal. Nesse sentido, a escola torna-se um excelente espaço de diálogo e informação sobre a vacinação. A educação em saúde no ambiente escolar levando os educandos e familiares à compreensão de suas atitudes e do reflexo delas na saúde. A comunidade escolar se faz necessária no protagonismo do cuidado em saúde. Crianças e os adolescentes são ótimos agentes de saúde, pois propagam no ambiente familiar o que aprenderam na escola. O desenvolvimento de ações articuladas de saúde e educação possibilitam o acompanhamento da situação vacinal dos escolares e a busca de faltosos. Nesse trabalho identificamos um número significativo de doses aplicadas na faixa etária proposta confirmando assim que a vacinação extra muro e com a articulação intersetorial favorece e melhora a cobertura vacinal.

Palavras Chave

Imunização; programa saúde na escola; Ações Intersetorial; Atenção Primária à Saúde; Vigilância em Saúde