Dados do Trabalho
Título
EDUCAÇAO PERMANTE SOBRE MAMANALGESIA COMO ESTRATEGIA PARA ALIVIO DA DOR DE LACTENTES E REDUÇAO DA HESITAÇAO VACINAL NOS MUNICIPIOS DE ABRANGENCIA DA REGIONAL DE SAUDE DE TUBARAO
Introdução
No contexto atual, observou-se um aumento da hesitação vacinal relacionada à insegurança, medo das reações adversas e injeções. A vacinação é a fonte mais comum de dor iatrogênica na infância e uma considerável fonte de sofrimento para as crianças e seus pais e/ou responsáveis. Os lactentes durante a infância recebem em média 18 agulhadas, sendo a sensação dolorosa um evento adverso esperado que quando não dado a devida atenção, pode provocar consequências negativas para a criança. A imunização de lactentes depende exclusivamente da iniciativa da família, dos quais podem encontrar-se ansiosos no que se diz respeito à segurança das vacinas, ou preocupados em submeter suas crianças a procedimentos dolorosos. Nesse sentido, todos os vacinadores pertencentes aos 18 municípios de abrangência da Gerência Regional de Saúde de Tubarão (Gersa-TB) de SC foram capacitados para além de oferecer informações, incentivar a mamanalgesia como método não farmacológico para o alívio da dor, podendo contribuir para diminuição da hesitação vacinal e alcance das metas de imunização.
Material e Método
No primeiro momento, foi encaminhado via Google Forms um questionário sobre o conhecimento prévio e possíveis dificuldades sobre a técnica, após o levantamento desses dados e a partir de uma revisão na literatura sobre a temática, foi organizado a educação permanente, de forma presencial.
Resultados
Observou-se que devido às propriedades analgésicas do leite materno e o poder de participação das mães durante as vacinações, a amamentação é sim o método não farmacológico mais eficaz para o manejo da dor e que é fundamental o estímulo por parte dos profissionais de saúde envolvidos no processo de vacinação, pois a qualidade da assistência prestada em Sala de Vacinas repercute benéfica e satisfatoriamente os indicadores qualitativos e quantitativos de imunização preconizados pelo PNI/MS.
Discussão e Conclusões
Essa estratégia é culturalmente aceitável pela população, cientificamente comprovada seus benefícios e não exige grandes investimentos de recursos humanos e financeiros. A amamentação durante procedimentos invasivos pode reduzir o estresse por meio de vários mecanismos promovendo o alívio da dor. Quando praticada antes da vacinação, a amamentação pode reduzir a angústia via saciedade do bebê, que pode promover a calma durante os procedimentos.
Palavras Chave
cobertura vacinal; Hesitação Vacinal; Dor; Lactentes; Amamentação
Área
Imunizações
Instituições
Diretoria de Vigilância Epidemiológica - Santa Catarina - Brasil
Autores
SHAIANE SALVADOR DA LUZ, FERNANDA GERALDO VALGAS, LUCIA NAZARETH AMANTE