Dados do Trabalho
Título
ANALISE DA SERIE HISTORICA DA VACINA TRIPLICE VIRAL NAS CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS DE IDADE NO RIO GRANDE DO NORTE ENTRE 2003 A 2022
Introdução
O Programa Nacional de Imunizações foi formulado em 1973, porém no Brasil, desde o início do século XIX, as vacinas são utilizadas como medida de controle de doenças. Através do PNI, desde o ano de 2003, foram proporcionados a redução dos casos e mortes derivadas do sarampo e da rubéola através da administração da Vacina Tríplice Viral. O objetivo deste trabalho é analisar a cobertura vacinal para a vacina da Tríplice Viral oferecida aos menores de 2 anos de idade no Estado do Rio Grande do Norte no período de 2003 a 2022 avaliando a diminuição da adesão da população com o passar dos anos, afim de que seja criado estratégias para mudar essa realidade.
Material e Método
A metodologia para a realização desta pesquisa baseou-se em estudo de caráter descritivo, com abordagem quantitativa e utilizado o banco de dados do DATASUS (TABNET) para acesso da cobertura vacinal entre 2003, ano do início da Tríplice viral no Brasil, a dezembro de 2022. Optou-se por analisar os dados de cobertura vacinal dos menores de 2 anos de idade para a primeira dose da vacina da Tríplice Viral por se tratar de um dado de vacinação importantíssimo já que gera a proteção da população contra o sarampo, rubéola e caxumba sendo a principal maneira evitar não apenas o adoecimento, mas também as complicações e os óbitos por esta causa.
Resultados
De acordo com a análise da série histórica coletamos os seguintes dados de cobertura vacinal: 2003-116,80%; 2004-110,20%; 2005-100,34%; 2006-107,58%; 2007-107,25%; 2008-94,73%; 2009-101,01%; 2010-100,72%; 2011-99,47%; 2012-98,69%; 2013-113,05%; 2014-110,26%; 2015-94,98%; 2016-96,05%; 2017-75,55%; 2018-88,70%; 2019-93,73%; 2020-79,02%; 2021-72,58%; 2022- 79,86%. A análise nos mostra que nos últimos anos o Estado do Rio Grande do Norte não tem atingido a cobertura vacinal preconizada pelo Ministério da Saúde para esta vacina que é de 95%. Entre os anos de 2017 e 2022, o ano de 2019 se aproximou de obter a meta, atingindo a cobertura de 93,73% para esta vacina.
Discussão e Conclusões
A análise mostra a necessidade de estratégias para sensibilizar a população quanto a importância da vacinação, assim como identificar os motivos que estão impactando na obtenção desses resultados. As baixas coberturas vacinais para a Tríplice Viral tratam-se de um grande problema de saúde pública, condicionando essas crianças a suscetibilidade ao adoecimento, principalmente quando se existe a circulação desses vírus no território.
Palavras Chave
Cobertura vacinal; Tríplice Viral; Imunizações
Área
Imunizações
Instituições
SESAP - Rio Grande do Norte - Brasil
Autores
ANA BEATRIZ GURGEL GOMES, IRACI NESTOR DE SOUZA ALMEIDA, JOCELLY DE OLIVEIRA BENTO, KATIUCIA ROSELI DE CARVALHO, LAIANE GRAZIELA PAULINO DA COSTA, MICHELLINE JOSUÁ COSTA MACIEL, MIRLEY CARLA MEDEIROS MODESTO, SIMONE BAPTISTA DOS ANJOS ANDRADE