Título

MONITORAMENTO RAPIDO DE COBERTURAS DA IV GERES - PE

Introdução

Dados do Ministério da Saúde apontam para queda gradativa de coberturas vacinais em todo o País nos últimos anos, com isso os riscos de reintrodução de doenças imunopreviniveis aumentam a cada ano, somando-se as dificuldades de acompanhamento das coberturas vacinais se torna importante realizar um estudo territorial sobre as vacinas registradas. Objetivo: investigar as coberturas vacinais para algumas vacinas de importância epidemiológica.

Material e Método

Trata-se de um estudo Observacional, descritivo e transversal, realizado dentro dos 32 municípios de cobertura administrativa da IV Gerencia Regional de Saúde (IV GERES) de Pernambuco. O Monitoramento Rápido de Coberturas (MRC) foi desenvolvido para o plano de minimização de riscos de reinserção da Poliomielite da IV GERES, onde aproveitando da investigação para 3° Dose VIP e 2° Reforço VOP, foram analisadas outras vacinas: 3° Dose de Pentavalente, 2° dose e reforço para Pneumocócica 10, 1° e 2° reforço da Tríplice Bacteriana (DTP), 1° e 2° dose para a Tríplice Viral (SRC) e Varicela; O público alvo foi a população entre 6 meses e 4 anos 11 meses e 29 dias, usando-se calculo amostral simples de 95% de confiança e 5% de erro amostral para a população de cada um dos municípios da regional. Além disso, foi analisado os motivos para as crianças com cadernetas de vacinação desatualizadas conforme faixa etária.

Resultados

Apenas duas vacinas apresentaram coberturas acima do preconizado pelo Ministério da Saúde: D2 - Pneumocócica 10 e D3 de Poliomielite Inativa (VIP) com 97,18% e 95,10% respectivamente. Para a D3 da Pentavalente e Reforço de Pneumocócica 10 as coberturas foram de 94,88% e 94,38%, respectivamente. As demais coberturas apresentaram quedas: Tríplice viral D1 (92,93%) e D2 (87,01%), DTP 1° Reforço (87,92%) e 2° Reforço (75,69%), Varicela D1 (83,37%) e D2 (75,59) e principalmente a 2° reforço para a VOP (71,84%). Cerca de 15,25% de toda a caderneta estava desatualizada, a faixa etária com a caderneta mais desatualizada foi a de 4 anos, seguida por 6 meses e menor de 1 ano, 1 ano, 2 anos e 3 anos; Os principais motivos para a não vacinação foram: Outros motivos, Falta de tempo, posto de vacinação fechado, dificuldade de ir ao posto e não estava com a vacina agendada na caderneta

Discussão e Conclusões

São necessárias ações por sala de vacina e campanhas de informação/ações de educação em saúde sobre vacinação atendendo as especificidades de cada uma, considerando as vacinas, idade e motivos para baixas coberturas vacinais em cada sala de vacina.

Palavras Chave

Prevenção de doenças, vacinação, cobertura vacinal