Título

CLASSIFICAÇAO DO RISCO DE TRANSMISSAO DE DOENÇAS IMUNOPREVENIVEIS EM UMA REGIAO DE SAUDE DO ESTADO DE PERNAMBUCO

Introdução

A classificação do risco de transmissão de doenças imunopreveníveis proporciona a identificação de áreas mais vulneráveis e que necessitam de estratégias para enfrentamento às baixas coberturas vacinais. O estudo objetivou classificar os municípios da 4° Região de Saúde de acordo com o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis.

Material e Método

Trata-se de um estudo ecológico descritivo de abordagem quantitativa, realizado na IV Regional de Saúde do Estado de Pernambuco. O risco foi classificado como muito baixo, baixo, médio, alto e muito alto através da análise de coberturas vacinais, homogeneidade, taxa de abandono e porte populacional, conforme metodologia proposta por Braz et al, 2016. A pesquisa foi realizada através de dados secundários coletados no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e do Datasus. A análise de dados foi realizada de forma descritiva com distribuição das frequências absolutas e relativas. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de
Ética em Pesquisa do Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES/UNITA, sob o parecer nº 18136619000005203.

Resultados

Dos 32 municípios analisados, 9 foram classificados como de risco muito alto, 5 como risco alto, 1 risco médio, 15 de risco baixo e 2 com risco muito baixo. As vacinas Poliolomielite (1° Reforço) e Tríplice Viral (2° dose) apresentaram os menores valores de cobertura
vacinal na região. Apenas 18 municípios apresentaram homogeneidade adequada e as maiores taxas de abandono foram apresentadas nas vacinas Rotavírus e Poliomielite.

Discussão e Conclusões

O estudo classificou os municípios da 4° Regional de Saúde de acordo com o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis e identificou áreas prioritárias para intensificação das ações de vacinação. Manter adequadas coberturas vacinais proporciona redução significativa no número de adoecimentos e mortes na região de saúde, garantindo melhoria na qualidade de vida e desenvolvimento saudável de suas crianças. Por esse motivo, o monitoramento e a vigilância das coberturas vacinais deve acontecer de forma rotineira por todos os trabalhadores e gestores da saúde. Assim, os impactos na redução da morbimortalidade por doenças imunopreveníveis
aumentam continuamente. Foi possível pontuar algumas fragilidades durante o desenvolvimento da pesquisa, como erros nos registros de vacinação ou ausência desses registros.

Palavras Chave

Classificação de risco; Cobertura vacinal; Doenças imunopreveníveis.