Dados do Trabalho

Título

ARTERIAS ACESSORIAS E TRANSPLANTE RENAL

Introdução

O processo de ascensão do rim refere-se à migração do rim durante o desenvolvimento fetal, a partir da sua posição inicial no interior da pélvis até o seu local final na região lombar superior. Sendo que este processo é influenciado pela interação entre fatores genéticos, mecânicos e hormonais. Durante essa etapa, as artérias acompanham a localização renal, portanto, no início está conectado a uma artéria renal primitiva, que depois desaparece e forma a artéria renal verdadeira. No entanto, alguns indivíduos possuem uma condição chamada de artéria acessória ou polar, que se refere ao não desaparecimento destas durante a ascensão renal, fazendo com que aquelas regiões irrigadas pelas acessórias não receba irrigação da artéria renal, e sim, apenas da acessória. Isso, quando aplicado no contexto de transplantes renais, é um grande impasse, pois faz com que esses procedimentos tornem-se bem mais complexos, pois seria necessário transplantar essas artérias acessórias em conjunto.

Material e Método

O estudo representa uma análise sistemática da literatura que teve como ideia fundamental: "ARTÉRIAS ACESSÓRIAS E TRANSPLANTE RENAL". Nesse trabalho, foram incluídos estudos em inglês e português dos últimos 10 anos. Sendo que para a pesquisa bibliográfica foram utilizadas as plataformas PubMed, Research Gate e Google Acadêmico, com os seguintes descritores: artérias, renal, acessória, verdadeira, primitiva, transplante, impasse, complicações, junto aos operadores booleanos AND e OR.

Resultados

O transplante renal com artéria renal acessória pode apresentar desafios. A identificação correta é crucial para evitar complicações. Embora seja realizado com a técnica correta pelo cirurgião, os resultados clínicos podem acabar apresentando complicações, como estenose e, assim, exigir intervenções adicionais. Além disso, a distribuição do fluxo sanguíneo pode ser afetada, podendo ocasionar uma necrose na região e evoluir para uma disfunção renal. Por isso, a seleção adequada de doadores e receptores é essencial para obter resultados positivos.

Discussão e Conclusões

Em conclusão, o transplante renal envolvendo uma artéria renal acessória é um procedimento desafiador, exigindo cuidados minuciosos para garantir a preservação da vascularização adequada e a função do rim transplantado. Vale adicionar que essa complicação é mais comum do que parece, pois estudos sugerem que cerca de 30% da população tenha artéria renal acessória. Logo, o monitoramento adequada de casos com especificidade deve ser respeitado sempre.

Palavras Chave

Artérias, acessórias, renais, verdadeiras, transplante, renal, vascularização, estenose, necrose.