Dados do Trabalho


Título

TECNICA FRONTALIS TRANSFER PARA CORREÇAO DE PTOSE CONGENITA: RELATO DE CASO

Objetivo

Descrever o caso de um paciente submetido a intervenção cirúrgica via técnica frontalis transfer para regressão de ptose congênita.

Relato do Caso

G.F.A, masculino, 65 anos, apresentou-se no serviço queixando de dificuldade em manter os olhos abertos e sempre ter “olhos pequenos”. Ao exame, apresentava fenda palpebral (FP) de 5/5 mm, prega palpebral (PP) de 9/10mm, distância margem-reflexo (DMR1) de -5/-5 mm e função do músculo elevador da pálpebra superior (FMEPS) de 2/2 mm. Diagnóstico de ptose palpebral congênita bilateral e conduta cirúrgica para correção via frontalis transfer em ambos os olhos (AO). A cirurgia ocorreu sem intercorrências e utilizou a fixação de um retalho do músculo frontal à placa tarsal, provocando uma elevação indireta da pálpebra superior a partir da elevação das sobrancelhas. A avaliação pós operatória apresentou suturas íntegras e melhora significativa do quadro, com satisfação do paciente.

Conclusão

A ptose congênita é uma condição que envolve o caimento das pálpebras superiores desde os primeiros anos de vida, e está especialmente ligada à função do músculo elevador da pálpebra superior (MEPS). Técnicas cirúrgicas a partir do músculo frontal permitem a correção de ptoses severas com baixa função do MEPS, resultando em um bom prognóstico.

Área

Plástica Ocular, Órbita e Vias Lacrimais

Instituições

Fundação Hilton Rocha - Minas Gerais - Brasil

Autores

Giovanna De Giuli , Bruna Bettini de Abreu , Isabelle de Almeida Ladeia