Dados do Trabalho


Título

TRANSPLANTE AUTOLOGO DE ENXERTO TARSO-CONJUNTIVAL PARA TRATAMENTO DE AFINAMENTO ESCLERAL APOS RETIRADA DE PTERIGIO: UM RELATO DE CASO.

Objetivo

Relatar caso de de afilamento escleral como complicação tardia da exérese de pterígio em paciente de olho único.

Relato do Caso

Paciente sexo masculino, olho único, perdeu a visão de olho esquerdo há 10 anos após trauma por queda e posterior descolamento de retina. Cirurgia há 30 anos de exérese de pterígio em olho direito, evolui ao longo dos anos com afilamento importante da esclera e risco de perfuração ocular. Ao exame: biomicroscopia de OD: área de afilamento com exposição uveal. OE: córnea com opacidade importante. Fundo de olho de OD normal, OE apresenta retina atrófica. Técnica cirúrgica aplicada: Transplante autólogo de enxerto tarso conjuntival, retirado da pálpebra superior esquerda. Foi escolhida a pálpebra do olho esquerdo para evitar maior trauma no olho com visão. Paciente evoluiu bem após a cirurgia, apresentando boa aderência do enxerto de tarso ao leito receptor.

Conclusão

A cirurgia de pterígio é amplamente realizada e precisa ser bem executada. Deve-se evitar a técnica de raspagem da esclera, limbo e córnea, além de evitar a cauterização excessiva. Tais ações podem diminuir a ocorrência de complicações imediatas e tardias como: afilamento, dellen, perfuração, infecção, restrições de movimento ocular e até mesmo perda visual. Os benefícios do transplante autólogo de conjuntiva incluem: menor risco de recidiva, uma recuperação mais rápida e menos complicações pós-operatórias.

Área

Plástica Ocular, Órbita e Vias Lacrimais

Instituições

CENTRO OFTALMOLÓGICO DE MINAS GERAIS - Minas Gerais - Brasil, FACULDADE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS - Minas Gerais - Brasil

Autores

Lucas Lopes Aguiar Gomes, Valentina Vallim Costa de Carvalho, Victor Souza Mares, Luiza Machado Ribeiro da Glória, Sandra Cristina Vallim Costa de Carvalho