Dados do Trabalho

Título

AVALIAÇAO DOS BIOMARCADORES DE REJEIÇAO EMPREGADOS NO TRANSPLANTE PANCREAS-RIM

Introdução

Transplante de pâncreas-rim foi instituído como o único tratamento para restaurar o controle glicêmico e a função renal. Não obstante, é alta a incidência de rejeição, cerca de 50%, apesar do uso do esquema de imunossupressão. Fatores relacionados à imunogenicidade relacionam-se à ativação da resposta imune adaptativa, iniciada pela ativação do sistema imune inato. Objetiva-se elucidar os biomarcadores empregados na rejeição do transplante pâncreas-rim

Material e Método

Trata-se de um estudo descritivo, epidemiológico, com análises clínicas. Os elementos da pesquisa foram coletados do Registro Brasileiro de Transplantes, baseados em achados disponibilizados pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e levantamento da literatura produzida entre 2010 e 2023, retornada em bases MEDLINE, LILACS e Scielo. Descritores usados foram: Pancreatic Transplantation, Kidney Transplantation, combinado com o operador booleano AND

Resultados

Evidencia-se como preditivos de rejeição do transplante de pâncreas, a perda de função primária dos enxertos de ilhotas pancreáticas, que resulta na recorrência da hiperglicemia, isso porque as células acinares secretam enzimas proteolíticas que criam um ambiente disfuncional à implantação de ilhotas. No transplante renal, o aumento da creatinina sérica prediz a perda de funcionalidade, enquanto a rejeição imunológica, é definida pelo perfil de plasma/fluido corporal de ácidos e proteínas nucleicas livres, devido à liberação de exosóis distintos e específicos do tecido transplantado. As reações inflamatórias, como resposta imune instantânea mediada por sangue e a ativação imune contribuem para autoimunidade

Discussão e Conclusões

Medição da função orgânica pelo monitoramento imunológico, expressão ativada de células T e ensaios urinários/plasmáticos são preditores de viabilidade do transplante

Palavras Chave

Pancreatic Transplantation, Kidney Transplantation