Dados do Trabalho

Título

CONCILIAÇAO MEDICAMENTOSA NA ADMISSAO HOSPITALAR DO PACIENTE TRANSPLANTADO RENAL

Introdução

A conciliação medicamentosa pode ser uma ferramenta utilizada pelo farmacêutico para minimizar os erros e/ou discrepâncias de medicamentos no ambiente hospitalar e principalmente na transição do cuidado. Objetivamos identificar as discrepâncias nas prescrições de medicamentos dos pacientes internados na enfermaria de transplante renal.

Material e Método

Estudo prospectivo realizado na unidade de internamento de transplante renal do Hospital Universitário Onofre Lopes, no período de maio a setembro do ano de 2019. A conciliação medicamentosa dos pacientes foi realizada pelo farmacêutico clínico em até 48h após admissão hospitalar. A coleta dos dados foi realizada destacando idade, sexo, quantidade de discrepâncias intencionais e não intencionais encontradas e resolução das discrepâncias identificadas.

Resultados

Foram realizadas 55 conciliações medicamentosas. Das quais, 27 eram do sexo feminino e 28 do masculino com faixa etária de 49 e 50 anos, respectivamente. As prescrições continham em média 13 medicamentos. As discrepâncias oscilaram ao longo dos meses, somando 688 no total, sendo 85% (585) discrepâncias intencionais e 15% (103) não intencionais. Todas as discrepâncias identificadas foram resolvidas, tendo 100% de resultado satisfatório.

Discussão e Conclusões

A prescrição do paciente transplantado tem por característica conter um número alto de medicamentos devido ao tratamento de suas comorbidades, sendo mais propícia a erros. Os números altos das discrepâncias evidenciam a importância do emprego da conciliação medicamentosa a fim de minimizar possíveis erros na prescrição e interrupções de tratamentos já iniciados. Seu uso confere impacto positivo e aumento da segurança do paciente, contribuindo para uso racional dos medicamentos.

Palavras Chave

Conciliação medicamentosa. Admissão hospitalar. Transplante renal. Discrepâncias.