Dados do Trabalho

Título

INDICE DE TRANSPLANTABILIDADE PARA CENTROS DE TRANSPLANTE RENAL

Introdução

O estado de Santa Catarina, no ano pré pandemia por COVID19 (2019), realizou 302 transplantes de rim isolado com doador falecido e enviou 100 para outros estados. Neste trabalho, foi idealizado um índice para ser utilizado como ferramenta para avaliação da utilização de enxertos renais.

Material e Método

Optamos por criar um índice de transplantabilidade (ITX) para iniciar uma avaliação desta situação. Este valor seria o número de transplante com doador falecidos (TXDF) num período sobre a média mensal de pacientes (pctes) em lista neste mesmo período (retirando o número de transplantes com doador vivo (TXDV) dividido pelo número de meses). Tal ferramenta foi aplicada em um centro transplantador do estado e nos valores gerais do estado.

ITX=
TXDF em certo período
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média mensal do núm de pctes em lista no mesmo período – (média de TXDV no mesmo período de meses)

Resultados

Foram realizados 302 TXDF e 9 TXDV em SC em 2019, com 396 pctes ativos na lista na época da publicação. Desta forma SC teria um ITX=302/(396-(9/12))=0,76. Avaliamos tal índice também em um centro transplantador (CTX), que transplantou 23 pctes em 2019 com um número de aproximadamente 13 pctes em lista, apresentando ITX=1,76. A taxa de sobrevida do pcte foi de 91,3% e do enxerto de 90,4% em 1 ano. KDPI médio foi 65,83 (dp:25). TIF médio foi 18,3h (dp:4,4h). Idade média do doador foi 53 anos (dp:11,83).

Discussão e Conclusões

O CTX apresentou um ITX 2,31 vezes maior que a média do estado, com índices de qualidade satisfatórios. Avaliação dos resultados de ITX podem contribuir para discussão de como utilizar melhor os órgãos no estado.

Palavras Chave

transplantabilidade; rim; doador critério expandido