Dados do Trabalho

Título

UMA REVISAO DE DOADORES COM INJURIA RENAL AGUDA(IRA) E OS DESFECHOS POS-TRANSPLANTE

Introdução

Devido a desproporção entre a oferta e a demanda de órgãos é de suma importância que se aproveite a maior parte dos rins disponibilizados, utilizando-se doadores com IRA.
Esta revisão de 94 casos de doadores com insuficiência renal aguda, tem por finalidade demonstrar os resultados sobrevida do enxerto dentro de um ano pós-transplante.

Material e Método

Estudo retrospectivo, dos pacientes submetidos ao transplante renal , cuja a creatinina do doador apresentava–se acima de 1.5, no Hospital Santa Isabel, Santa Catarina, no período de janeiro de 2017 e dezembro de 2023. Devido a falta de informações e de padronização da ficha de disponibilidade do órgão, a diurese do doador não foi levada em conta. O estadiamento se deu com base nos valores de creatinina fornecidos pela ficha do doador, que apresentava creatinina de entrada e no explante.
As população estudada era predominantemente do sexo masculino 51 (54.3%), com média de idade foi de 48.7+ 14.6 anos, tempo em diálise 17.2 meses (11.2 , 28.2) , tempo de lista 5.7 meses(2.6, 10.6), e EPTS 22 (7,53).
O tempo de isquemia fria 21,2 +4.6 horas, 75 doadores ideais (79.8%) com KDPI 51(32, 64.5). Retardo da função do enxerto ocorreu em53.2% (50)

Resultados

Doadores foram estratificados de três maneiras: de acordo com critério de IRA pelo KDIGO, sendo que não houve diferença na sobrevida do enxerto censurado por óbito em 1 ano ,entre os KDIGO 1 - 88%, KDIGO 2- 100% e KDIGO 3- 95.2% com p<0.44 . Quando analisados apenas os valores absolutos de creatinina, dividindo em dois blocos: < 2,5mg/dl e > 2,5mg/dl, também não houve diferença na sobrevida do enxerto entre os grupos 95% x 92%, com p<0.56.

Discussão e Conclusões

Dentro deste contexto, antes descartados, os rins de doadores com Lesão Renal Aguda mostraram boa viabilidade e bons desfechos

Palavras Chave

doadores com IRA
sobrevida do enxerto