Dados do Trabalho

Título

MECANISMOS IMUNOLOGICOS DA REJEIÇAO DO TRANSPLANTE HEPATICO - UMA REVISAO BIBLIOGRAFICA

Introdução

A principal causa de morbidade em receptores de transplante hepático é a rejeição do aloenxerto, resultado do reconhecimento dos antígenos de doadores não próprios por células T receptoras. As células T ativadas possuem diversos mecanismos efetores, somando lesões diretas (danos aos ductos biliares, endotélio, hepatócitos) e indiretas através de citocinas e neutrófilos.

Material e Método

Foram utilizados os termos de pesquisa, mecanismos imunológicos e rejeição de transplante. Sendo esses artigos filtrados conforme a relevância do tema, pesquisados na base de dados científicas PubMed. Analisamos 146 artigos publicados entre 2017 e 2023.

Resultados

A rejeição do aloenxerto hepático ocorre em 24 a 80% dos indivíduos. No que tange a imunologia do transplante, os mecanismo tolerogênicos são fatores críticos, pois o equilíbrio das células efetoras reativas a antígenos e células imunológicas reguladoras determinam, em última análise, se esse enxerto será aceito ou rejeitado. A compreensão de lesões relacionadas ao enxerto evoluiu exponencialmente nas últimas décadas, isso inclui uma maior conhecimento da linhagem de células T CD4 +, CD25 +, CD127 indutora de tolerância com fator de transcrição FoxP3, conhecido como células T reguladoras.

Discussão e Conclusões

A rejeição de células T pós-priming pode ser alterada por vias de direcionamento que regulam seu tráfego, citocinas de sobrevivência ou ativação imune inata. A quantidade e a qualidade das células T de memória reativas ao doador são críticas para a resposta aloimune. Outro ponto importante, é que o conhecimento relacionado à função dos linfócitos B e B-regs no transplante de órgãos é limitado, mas segue em evolução devido a inomogeneidade funcional e ontogenética, que traz efeitos adversos imunológicos indesejados, incluindo rejeição aumentada.

Palavras Chave

Imunogenética. Células T. Células. B. Rejeição ao aloenxerto hepático.