Dados do Trabalho
Título
PLASMAFERESE EM TRANSPLANTADOS RENAIS: INDICAÇOES E DESFECHOS CLINICOS
Introdução
A plasmaférese consiste na retirada do plasma com retorno das células sanguíneas separadas por um processo de centrifugação, filtração, e separação de modo automatizado em um circuito extracorpórea. Além de aplicável para casos de GESF (glomeruloesclerose segmentar e focal), a terapia promove redução da permeabilidade glomerular, da proteinúria e melhora da função renal após o transplante renal.
Material e Método
Estudo epidemiológico, transversal e quantitativo realizado com 29 transplantados renais que realizaram plasmaférese entre janeiro e dezembro de 2022 em um centro transplantador renal de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de consulta aos prontuários eletrônicos com objetivo de descrever o perfil epidemiológico e de desfechos clínicos dos participantes
Resultados
Dos 29 pacientes avaliados, a maioria era do sexo masculino (58,7%) e a média de idade foi de 27,7 anos. A GESF foi a principal causa de indicação para plasmaférese (82,7%), seguido por microangiopatia trombótica (13,8%) e síndrome hemolítica-urêmica com microangiopatia trombótica (3,4%). Quanto aos desfechos clínicos, houve função renal preservada com necessidade de vigilância de proteinúria e creatinina (75,8%), perda do enxerto (20,7%) e óbito (3,4%)
Discussão e Conclusões
A plasmaférese é uma modalidade de tratamento para a GESF que pode auxiliar na preservação da função renal de transplantados renais, contudo, são necessários mais estudos e investigações que elucidem seu impacto nessa população, na sobrevida do enxerto e nos desfechos de outras doenças renais.
Palavras Chave
PLASMAFÉRESE, TRANSPLANTE RENAL
Área
ÉTICA, ENFERMAGEM, COORDENAÇÃO - Estatísticas locais
Instituições
Hospital do Rim - São Paulo - Brasil
Autores
ANNA KAROLINE RIBEIRO SOUZA, PRISCILA LEMES OLIVEIRA, STHEPHANNY GONSALVES FABRETE LIMA, MANOEL VICTOR MOURA SILVA, FRANCISCO RAFAEL OLIVEIRA, VALERIA CARVALHO LEITE, JOSÉ OSMAR MEDINA PESTANA