Dados do Trabalho

Título

DA DOAÇÃO AO TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS: TEM TUDO PARA DAR ERRADO E DÁ CERTO!

Introdução

Muitos passos são necessários para vencer a desproporção entre n° de pacientes em lista versus n° de transplantes, sendo o processo de doação de órgãos uma etapa essencial. Objetivo: Discorrer sobre os obstáculos a serem vencidos para que uma doação se transforme, efetivamente, em um transplante.

Material e Método

Trata-se de um ensaio reflexivo sobre os obstáculos no processo doação e transplante de órgãos.

Resultados

O processo inicia-se com a identificação de um potencial doador (PD) com a notificação e diagnóstico de morte encefálica (ME). O hospital notifica a Central Estadual de Transplantes (CET) e essa repassa a notificação para organizações de captação de órgãos. Essas avaliam o PD com história clínica, possíveis contraindicações, exames bioquímicos, sorológicos e de imunocompatibilidade, enquanto a equipe médica mantém a estabilidade hemodinâmica do PD, garantindo a viabilidade e qualidade dos órgãos. Nesta etapa, o consentimento para doação é solicitado aos familiares. Obtendo a autorização, a CET emite uma lista de possíveis receptores inscritos em cadastro único compatíveis com o doador. A CET informa as equipes transplantadoras sobre o doador e cabe a elas a decisão de utilizar ou não os órgãos. Sendo aprovada, é realizada a extração e efetivadas as transplantações.O corpo do doador é entregue à família condignamente recomposto. Várias etapas podem dar errado ao longo do processo: notificação do PD, diagnóstico de ME, contraindicações, sorologias positivas, recusa familiar, viabilidade dos órgãos, erros na captação, extração e transplantação, bem como problemas de logística, transporte, preservação e tempo.

Discussão e Conclusões

A falta de hospitais bem equipados, laboratórios de qualidade, profissionais de saúde qualificados e treinados, também corroboram com a não efetivação de uma doação para salvar vidas.

Palavras Chave

Doação de órgãos; transplantes; logística.