Dados do Trabalho

Título

HUMANIZAÇAO NO PROCESSO DE DOAÇAO DE ORGAOS

Introdução

A captação de órgãos exige um cuidado assertivo aos familiares, uma vez que alguns aspectos como a presença de batimentos cardíacos e pele quente, presentes na morte encefálica, dificultam o entendimento da morte. Além disso, o desconhecimento sobre o desejo de ser doador também podem ser fatores que influenciam nessa decisão. Nesse cenário, a humanização da assistência aos familiares é essencial para que o luto seja respeitado e, ao mesmo tempo, todas as etapas do processo de doação sejam realizadas de forma transparente, séria e segura.

Material e Método

Trata-se de um relato de experiência sobre as vivências de uma equipe multiprofissional integrante da CHIDOTT relacionada ao processo de humanização no processo de doação de órgãos em um hospital particular do município de Piracicaba/SP.

Resultados

A partir do aparecimento de um potencial doador, uma equipe multiprofissional integrante da CHIDOTT inicia o trabalho dentro da UTI. Os familiares são acolhidos em todas as etapas do processo de captação de órgãos pelo enfermeiro e psicólogo da equipe. Dentre as ações de humanização aplicadas no processo, estão a implantação de horários flexíveis de visita, a presença de um local reservado para os familiares e uma cerimônia de agradecimento à família doadora, realizada no dia da captação. Ao final da captação, como forma de agradecimento e acolhimento à família, há a entrega de uma caixa em formato de coração que contém um pendrive com os últimos batimentos cardíacos do doador.

Discussão e Conclusões

A humanização, influenciou positivamente os familiares no entendimento da morte, na tomada de decisão e na conscientização sobre a importância da doação de órgãos, tornando esse processo transparente e acolhedor.

Palavras Chave

Obtenção de Tecidos e Órgãos; Humanização da Assistência; Equipe Multiprofissional;Enfermagem