Dados do Trabalho

Título

DIFERENÇAS DOS DOADORES DE ORGAOS E TECIDOS EM HOSPITAIS PUBLICOS E PRIVADOS

Introdução

A doação de órgãos está em crescimento constante, entretanto existe um desequilíbrio entre a oferta e demanda de órgãos, visto que o processo de doação. é multifatorial, do diagnóstico de morte encefálica, manutenção do doador e autorização familiar

Material e Método

Estudo quantitativo, exploratório e retrospectivo, analisando o perfil de notificações de doador efetivo de órgãos recebidas pela OPO EPM, de janeiro de 2021 a dezembro de 2022, e foram submetidos a análise descritiva dos dados

Resultados

Recebemos 1146 notificações, 271 (24%) de hospitais privados (grupo 1) e 875 (76%) de hospitais públicos (grupo 2). Destas, 365 foram doadores, 70 (19%) do grupo 1 e 295 (81%) do grupo 2. A idade média de 47 e 46 anos respectivamente. Prevalência de morte encefálica cerebrovascular (66% e 58%), TCE (17% e 29%) e outros (17% e 13%). O tempo médio de internação de 7 dias em ambos. HAS (33% e 38%), DM (9% e 10%). Utilizavam DVA (93% e 94%). Apresentaram PCR na internação (29% e 23%). Portadores de infecção (39% e 26%). A média da hemoglobina (11g/dl) são iguais nos dois grupos, leucócitos (17.038 e 18.700/mm3), plaquetas (182.000 e 167.000/mm3), uréia (65 e 83 mg/dL), creatinina (1,8 e 2,5mg/dL), sódio (150 e 152mmol/L) e CPK (1278 e 2185u/L)

Discussão e Conclusões

A maioria das notificações é de hospitais públicos, consequentemente o maior número de doadores. A causa cerebrovascular prevalece no grupo 1 e TCE no grupo 2, podendo estar relacionado a maior média do valor de CPK, consequentemente alteração da função renal. No grupo 1 é maior o número de portadores de infecções, devido a facilidade em realizar o diagnóstico precoce, com isso melhor rastreio de infecções

Palavras Chave

DOADOR; HOSPITAL