Dados do Trabalho

Título

OS PRINCIPAIS MOTIVOS DA NAO EFETIVAÇAO NA DOAÇAO DE ORGAOS DE 2021 E 2022 NO RIO GRANDE DO SUL

Introdução

A doação de órgãos para transplantes no Brasil é um assunto complexo onde envolve tabus, causas da morte e autorização familiar. Sendo este, o tratamento mais eficaz para algumas doenças. Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), até 2022 o país registrou 52.989 pacientes em lista de espera. Números estes que refletem o impacto da não doação de órgãos. Mesmo com incentivos a sociedade, é possível observar receios e falta de informações a população.

Material e Método

Analisar as principais causas da não efetivação na doação de órgãos no Rio Grande do Sul (RS). Estudo transversal descritivo, que utilizou dados disponíveis da Secretaria da Saúde do RS, de 2021 e 2022. Pesquisa isenta de avaliação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP).

Resultados

Em 2021 o número de notificações por morte encefálica no RS foi de 673, com 512 (76,07%) casos de não efetivação de doação, sendo a negativa familiar o principal motivo, 31,64% dos casos. Em 2022, foram 732 casos de morte encefálica, com 535 (73,08%) de não efetivação de doação, sendo 42,42% por negativa familiar. Analisando os dados, observa-se que o paciente não ser doador em vida é o principal motivo da negativa da família: 48,14% dos casos em 2021 e 35,68% em 2022.

Discussão e Conclusões

Com a análise dos dados, percebe-se que a não autorização da família e o paciente não se declarar doador em vida, são os fatores principais da não efetivação de doação de órgãos. Por isso, a importância de campanhas educativas para a população, sanando dúvidas e incentivando a doação, para que em vida a pessoa expresse seu desejo de ser doador, ajudando a quem precisa de transplante.

Palavras Chave

Doação de órgãos e tecidos; morte encefálica; avaliação de resultados.