Dados do Trabalho

Título

AVALIAÇAO DA FRAGILIDADE, CAPACIDADE FUNCIONAL E QUALIDADE DE VIDA EM CANDIDATOS A TRANSPLANTE CARDIACO

Introdução

Candidatos a transplante cardíaco apresentam dificuldades para realizar atividades de vida diária, redução à tolerância ao esforço e aumento da fragilidade. Essas alterações podem comprometer a independência funcional, qualidade de vida e tornar o paciente frágil. A identificação da fragilidade possui valor prognóstico nesta população e tem associação com hospitalizações, maior mortalidade, necessidade de utilização de drogas e dispositivos de assistência ventricular. Objetivo: Avaliar a fragilidade, capacidade funcional e qualidade de vida de candidatos a transplante cardíaco.

Material e Método

Estudo clínico transversal que avaliou, a fragilidade de candidatos a transplante cardíaco através do fenótipo de fried, capacidade funcional com teste de caminhada de 6 minutos (TC6’) e qualidade de vida com o minnesota.

Resultados

Foram avaliados 15 pacientes, em relação a etiologia da IC, 6 eram isquêmicas, 4 dilatadas e 5 de diferentes causas. Médias e desvio padrão (DP) estão descritas a seguir: idade: 54(7,4) anos, Índice de massa corpórea (IMC):29,6(4,0) Kg/m2, distância do TC6’:292(100) metros, Minnesota:49(29) Avaliação da fragilidade em número absoluto e em % evidenciou que 1 paciente (7%) era frágil, 9(60%) pré-frágeis e 5 (33%) robustos. O domínio “exaustão” foi o mais recorrente, relatado 8 vezes, o domínio “perda de peso em 1 ano” foi pontuado apenas 2 vezes.

Discussão e Conclusões

Há tendencia de melhor prognostico já que a média da distância do TC6’ é maior que 258 metros que é uma referência conhecida. A média do score do minnesota mostra impacto o significativo da doença na qualidade de vida. Apesar de ser predominante os pré-frágeis, o maior risco de complicações está associado aos frágeis. Um acompanhamento a longo prazo para melhora e manutenção desses achados torna-se importante.

Palavras Chave

Transplante cardíaco, fragilidade, fisioterapia